OAB e CNBB debatem fome e defesa do sistema eleitoral

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O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, recebeu na tarde desta sexta-feira (1/4) o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo. A reunião ocorreu na sede da OAB, em Brasília, e também teve a participação dos membros honorários vitalícios Marcus Vinícius Furtado Coêlho e Cezar Britto, além do secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, e do assessor político institucional da entidade, padre Paulo Renato.

“Tivemos a alegria de receber, nesta tarde abençoada no Conselho Federal da OAB, a direção da CNBB. Com Dom Walmor, que hoje dirige a Confederação, reafirmamos uma aliança histórica entre as instituições. A ideia é a proteção do Estado de Direito, ao velarmos pela democracia e pela cidadania brasileira”, disse Simonetti sobre o encontro.

Os presentes discutiram temas como a fome e a necessidade de pacificação do país, com fortalecimento das vozes lúcidas da sociedade para priorizar a democracia, os direitos humanos, o combate à corrupção, às fake news e aos ataques às instituições da República.

“Com novas propostas, poderemos chegar a protocolos e a políticas de erradicação definitiva da fome no Brasil, um problema que está batendo às portas dos brasileiros”, afirmou o presidente da OAB.

Simonetti ainda disse que, durante o processo eleitoral deste ano, as duas instituições manterão um consórcio. “Empreenderemos esforços para que, juntos, possamos preservar o equilíbrio do Estado Democrático brasileiro”, disse. Simonetti ressaltou que nenhuma das entidades tem cores partidárias e que compartilham a preocupação com a defesa do sistema eleitoral e zelam por um ambiente eleitoral limpo.

“Desejamos debater alguns temas e estreitar laços, para que nós, como instituições sérias e credíveis na sociedade brasileira, possamos ajudar a combater a corrupção, a promover a cidadania e a defender a verdade nas eleições”, disse o presidente da CNBB. “Queremos dar as mãos e trabalhar para que o Brasil seja melhor e assim possa ter uma história de justiça”, completou Dom Walmor.

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