Realizar exames regulares e conhecer seu corpo. Em caso de alterações, investigar porque um diagnóstico precoce para o câncer de mama representa 95% de cura. Esta foi a principal mensagem da palestra realizada, ontem (20/10), na Justiça Federal do RS (JFRS). Patrícia Chiappin Kauer, membro do Conselho Administrativo e do Comitê de Ética do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), e do Instituto de Governança e Controle do Câncer, conversou sobre prevenção, diagnóstico, tratamento, e legislação deste tipo de câncer. Ela e quatro servidoras que já enfrentaram a doença deixaram um importante ensinamento: quem procura, cura.
O evento iniciou com uma apresentação musical do servidor João Francisco de Mattos Barbosa (TRF4) e da servidora Karina Gonçalves de Moraes Lacerda (JFRS) que cantaram sucessos da MPB, como “Bem que me quis” e “De volta para meu aconchego”. Na sequência, foi exibido um vídeo com depoimentos de mulheres contando como passaram pelo câncer de mama.
Kauer iniciou sua fala também contando como foi enfrentar a doença e sublinhou que existe muita vida depois do câncer. Mas, é preciso ficar alerta porque a incidência desta moléstia vem aumentando com previsão de, até 2030, uma em cada 10 mulheres tenha o câncer de mama. Ela ainda mencionou que homens também podem ser acometidos por esta doença.
A palestrante chamou atenção para o fato que, no Brasil, entre os diversos tipos de câncer, o de mama é o que mais afeta a população feminina. Destacou a importância de conhecer seu corpo, sua mama, e estar atenta a qualquer mudança que possa representar anormalidade, como erupções de pele, fluídos desconhecidos, pele de laranja. Um diagnóstico precoce é fator que aumenta consideravelmente as chances de cura da doença.
O trabalho desenvolvido pelo Imama também esteve presente na fala de Kauer, narrando que, há 29 anos, a instituição oferece apoio às mulheres com câncer, além de atuar na divulgação de informações sobre a importância dos cuidados com a saúde da mama. Entre as atividades disponibilizadas, estão o acolhimento psicológico, banco de perucas, orientação nutricional, apoio jurídico e micropigmentação e camuflagem de cicatrizes pós mastectomia.
Secos/JFRS (secos@jfrs.jus.br)
Palestrante destacou a importância da saúde da mama (Secos/JFRS)
Vídeo com depoimentos de servidoras que enfrentaram o câncer foi exibido (Secos/JFRS)
A palestra aconteceu no auditório do prédio-sede em Porto Alegre e foi transmitida por Zoom (Secos/JFRS)